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Domingo, 22 de Junho de 2008

Pintinho

Pintinho, pintinho, pintinho, piu
subiu a uma árvore e depois caiu
a D. galinha ficou zangada
pegou no pintinho deu-lhe uma palmada

 

Pintinho, pintinho, pintinho, piu
comeu a sopa toda nem sequer fugiu
a D. galinha ficou contente
pegou no pintinho e deu-lhe um presente

 

publicado por lú às 15:42
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O urso e os dois viajantes

Certo  dia, dois homens viajavam juntos quando um Urso se atravessou no seu caminho. Um deles subiu a uma árvore e escondeu-se nos seus ramos. O outro, percebendo que ia ser atacado a qualquer momento, deitou-se no chão.

Quando o Urso o começou a cheirar, o homem  susteve a respiração fingindo-se morto. Ao fim de algum tempo, o Urso foi-se embora.

Certificando-se que o Urso não voltava, o outro viajante desceu da árvore e, com ar brincalhão, perguntou ao amigo:

- Afinal o que é que o Urso te segredou ao ouvido?

- Deu-me este conselho: «Nunca viajes com um companheiro que te abandone perante o perigo» - respondeu-lhe o amigo.

Moral da história:
Os amigos conhecem-se nos momentos difíceis.

 

Esopo

 

 

publicado por lú às 15:34
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Sábado, 21 de Junho de 2008

Ó malhão malhão

Ó malhão, malhão,
que vida é a tua?
Ó malhão, malhão,
que vida é a tua?
Comer e beber, ó terrim, tim, tim,
passear na rua.
Comer e beber, ó terrim, tim, tim,
passear na rua.

Ó malhão, malhão,
ó malhão d'aqui,
Ó malhão, malhão,
ó malhão d'aqui,
se dançar, dancei, ó terrim, tim, tim,
se fugi, fugi.
se dançar, dancei, ó terrim, tim, tim,
se fugi, fugi.

Ó malhão, malhão,
ó malhão vai ver,
Ó malhão, malhão,
ó malhão vai ver,
as ondas do mar, ó terrim, tim, tim,
ai, onde vão ter.
as ondas do mar, ó terrim, tim, tim,
ai, onde vão ter.

Ó malhão, malhão,
ó malhão do Norte,
Ó malhão, malhão,
ó malhão do Norte,
quando o mar está bravo, ó terrim, tim, tim,
faz a onda forte.
quando o mar está bravo, ó terrim, tim, tim,
faz a onda forte.

Ó malhão, malhão,
ó malhão do Sul,
Ó malhão, malhão,
ó malhão do Sul,
quando o mar está manso, ó terrim, tim, tim,
faz a onda azul.
quando o mar está manso, ó terrim, tim, tim,
faz a onda azul.

publicado por lú às 15:40
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Meu pequeno Pónei

Quem não se lembra do Meu Pequeno Pónei, eu adorava ver os desenhos animados, até tinha alguns Póneis. Querem saber a sua história?

Tudo começou em 1981, quando apareceu um brinquedo para meninas chamado My Pretty Pony ("meu bonito pónei").

Este brinquedo resultou tão bem, que decidiram lançar uma colecção mais completa de póneis para as suas fãs.

  Na nova versão, havia uma colecção de póneis coloridos, todos diferentes uns dos outros, com longas crinas e caudas que se podiam pentear com uma pequena escova que acompanhava cada brinquedo.

Todos os póneis eram diferentes uns dos outros: nas cores, nas crinas e nos desenhos que tinham na garupa. Assim, cada pónei tinha o seu próprio nome e era fácil de identificar.

  Para tornar as coleções mais interessantes, existiam vários tipos de póneis: os que andavam em terra, os póneis marinhos, os póneis pégasos (com asas), os póneis unicórnio, etc.

Durante a década de 80, My Little Pony tornou-se um brinquedo muito, mas mesmo muito popular. Por todo o lado se viam meninas a brincar e a pentear os seus póneis.

  Também nessa época apareceram discos cantados pelos póneis, séries de televisão e até filmes com as personagens pónei favoritas das meninas!

Em 1997, houve um relançamento deste brinquedo, que foi modernizado para agradar às crianças da época.
Em 2003 houve um novo relançamento e, desde então, milhares de póneis foram vendidos em todo o mundo.

  Sabiam que existem coleccionadores de póneis desde que eles apareceram?
E sabes como chamam a cada uma das coleções de póneis que foram lançadas? São as "gerações" 1, 2 e 3 (ou G1, G2, G3)!

 

 

Quem não se lembra? São memórias da nossa infância que fazem manter viva, a criança que há dentro de cada um de nós. É também esse um dos objectivos do nosso blog, recordar a nossa infância.

publicado por lú às 15:09
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As tartarugas

Quem pensa que sabe tudo sobre tartarugas está muito enganado! Apesar de toda a gente saber que ela tem o corpo dentro de uma carapaça que a protege, ainda há muito mais para aprender!

  Sabias que a carapaça que protege as tartarugas é uma espécie de "casa"?

Quando dorme ou quando tem medo, consegue esconder dentro da carapaça, ao mesmo tempo, a cabeça, os membros e a cauda, o que é um óptimo meio de defesa!

  Uma coisa que de certeza não sabes é que existem as tartarugas aquáticas e as tartarugas terrestres.

A grande diferença entre elas é que umas têm barbatanas para nadar (e custa-lhes muito andar em terra) e as outras têm patas (e não gostam muito de água).

As tartarugas em geral e as marinhas em especial formam um grupo antigo. Apareceram milhões de anos antes dos primeiros seres humanos pisarem a terra!
São quase uns "dinossauros"!

  Sabias que as tartarugas têm pulmões? Para respirar precisam de vir fora de água. Mas por serem répteis têm uma coisa chamada "brânquia cloacal" que a ajuda a manter-se muito tempo debaixo de água.

Já deves ter ouvido dizer que as tartarugas marinhas nadam muito para pôr os seus ovos sempre nas mesmas praias, porque os ovos não podem ser postos na água...

O grande problema das tartarugas é que os sítios onde põem ovos estão a ser destruídos pelo Homem e por isso correm o risco de desaparecer.

  Imagina, que este animal tão simpático e frágil pode atingir até 2,5 m de comprimento, mais do que a altura de um homem!

E o que é que estas tartarugas comem?

A grande maioria é herbívora, ou seja, come plantas. Porém, existem algumas que comem pequenos animais como rãs e peixes.

  As tartarugas-terrestres estão muito relacionadas com os cágados. Sabias que podem ter entre 10 cm e 1 metro e meio?

As tartarugas gigantes das Galápagos e Seychelles são as maiores do mundo. Podem chegar a pesar 225 quilos!
Por isso anda muito devagar: 360 metros por hora!!!

Sabias que as tartarugas podem chegar aos 150 anos? Por isso é que existe a lenda de que os piratas desenhavam os mapas dos tesouros nas suas carapaças!

Por outro lado, elas estavam mesmo ali à mão: os piratas tinham os seus esconderijos ao pé das das Caraíbas e na Ásia, precisamente onde as tartarugas passam mais tempo!

 

 

publicado por lú às 14:48
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O Gato das Botas

 

Havia há muito tempo, em um país distante, um moleiro chamado Augusto, que tinha três filhos, o primeiro se chamava Daniel, o segundo Tiago e o terceiro Constantino. O moleiro possuía três bens: um moinho, um asno e um gato. Um dia ele sentiu que a morte se aproximava, já que estava muito velho e doente, e resolveu fazer um testamento, por meio do qual deixou a Daniel, o filho mais velho, o moinho; para Tiago, ele deixou o asno, e para o mais novo, Constantino, restou apenas deixar como herança o gato.

 

 
Desesperado com sua sorte, Constantino disse: ”Só me resta matar e devorar esse gato inútil, fazer alguma roupa com seu couro, e depois ir procurar algum modo de me sustentar”.
 
O gato, é claro, ficou bastante preocupado com essa conversa, e disse: “Meu amo, não me mate, a carne de gato não é boa para humanos comerem, e, além disso, eu sou muito mais útil vivo – basta me dar um saco e mandar fazer para mim um par de botas para que eu possa caminhar livremente no mato sem medo de me ferir, e daí verá que com minha ajuda acabará rico”.
 

Constantino se lembrou então que já vira o gato apanhar ratos e camundongos com auxílio de muita esperteza e malandragem, e resolveu que não custava nada experimentar. Ele não ganharia praticamente coisa nenhuma com a morte do gato, e as botas sairiam quase de graça.
 

 

Quando recebeu o que havia pedido, o gato calçou com orgulho suas botas novas. Depois, meteu um monte de farelo e uma porção de alfaces no saco e o pendurou nas costas. Foi então para um bosque onde sabia que havia muitos coelhos. Quando chegou, se deitou no chão se fingindo de morto, e ficou esperando que algum coelho entrasse no saco atraído pelo farelo e alfaces.
Logo após ter se deitado, um jovem coelho entrou no saco, e o gato puxou os cordões para prendê-lo, o agarrou e matou imediatamente.

 

Orgulhoso de sua proeza foi até o castelo do rei e pediu para falar com ele. O rei o recebeu, e o gato, após fazer uma profunda reverência, disse:
“Trago um coelho da floresta que o senhor Marquês de Carabá (foi o primeiro nome que lhe veio à cabeça) me encarregou de vos oferecer como presente”
“Agradeço o presente que seu amo me oferece, e diga-lhe que fico muito grato”, disse o rei.


No dia seguinte, o gato foi de novo para o mato, e repetiu tudo de novo, se fingindo de morto com o saco aberto e cheio de trigo e alface. Só que desta vez foram duas perdizes que se enfiaram dentro do saco. O gato as matou, e levou para o rei, falando novamente em nome do Marquês de Carabá.

Isso durou uns três meses, nos quais, quase diariamente, o gato levava caças ao rei em nome de seu amo. Até que um dia o gato ficou sabendo que o rei pretendia na manhã seguinte sair a passeio, com sua linda filha, pela margem do rio. O gato disse então a seu amo “Se quiser se dar bem siga agora o meu conselho, e sua fortuna está feita; tudo que precisa fazer é ir tomar banho no rio no lugar que eu lhe mostrarei. Relaxe e deixe que eu tome conta de todo o resto”.


O Marquês de Carabá fez tudo que o gato o aconselhava, mesmo não fazendo a menor idéia do que ia acontecer. Enquanto se banhava no rio, o rei passou por ali, e o gato, que estava preparado para esse momento, começou a gritar com toda a força que podia: “Socorro! Socorro! Meu senhor, o Marquês de Carabá, está se afogando!”
Gritou tão alto que acabou chamando a atenção do rei, que pôs a cabeça para fora da carruagem e reconheceu o gato que tantas vezes lhe levara caça como presente em nome do Marquês de Carabá.


O rei então ordenou a seus guardas que fossem ajudar, e rapidamente o pobre Marquês de Carabá foi salvo da morte, segundo acreditava o rei.
Enquanto isso o gato foi até o rei e disse que, enquanto o seu amo tomava banho, ladrões haviam aparecido e roubado todo o dinheiro e todas as roupas, e o gato ainda disse que por mais que gritasse com todas as suas forças: “Ladrões! Alguém ajude!”, ninguém apareceu para ajudar, até que por sorte o rei passasse por ali para salvar seu amo.
Na verdade, o gato havia escondido as roupas debaixo de uma pedra, e dinheiro não havia nenhum.
Assim que o Marquês de Carabá estava salvo, o rei ordenou a seus serviçais que fossem buscar o mais belo traje que fosse encontrado em seu guarda-roupa para cobrir a nudez do Marquês. O rei o cumprimentou, e as belas roupas que o Marquês estava vestindo realçavam sua beleza natural e faziam com que ninguém fosse capaz de imaginar que não fosse nobre. A filha do rei o achou muito atraente, e mal o rapaz lhe dirigiu um olhar mais intenso e ela já ficou loucamente apaixonada.
O rei quis que o Marquês fosse passear com ele e com sua filha. O gato ficou encantado ao ver que tudo acontecia conforme o seu plano, e conforme já havia planejado, seguiu na frente, e encontrando alguns camponeses ceifando em um prado, disse a eles “Minha boa gente que está aqui ceifando este campo, se quiserem continuar vivos digam ao rei quando passar por aqui que o prado que estão ceifando pertence ao senhor Marquês de Carabá. Se não disserem isso, serão picados em pedacinhos como recheio de lingüiça”.
Logo chegou o rei e de fato teve curiosidade de perguntar aos camponeses de quem era aquele campo que ceifavam. “Pertence ao senhor Marquês de Carabá” responderam todos, porque ficaram com muito medo das ameaças do gato e não tinham o menor desejo de morrer.
“É um belo patrimônio, esse que o senhor tem”, disse o rei ao Marquês de Carabá.
“Saiba Vossa Majestade” respondeu o Marquês, “que esse prado produz uma grande colheita todos os anos”.
O gato continuou indo à frente, e logo encontrou alguns camponeses colhendo, e disse a eles “Minha boa gente que está aqui colhendo, se quiserem continuar vivos digam ao rei quando passar por aqui que todo este trigo que estão pertence ao senhor Marquês de Carabá. Se não disserem isso, serão picados em pedacinhos como recheio de linguiça”.


Logo chegou o rei e de fato teve curiosidade de perguntar aos camponeses de quem era aquele campo que ceifavam. “Pertence ao senhor Marquês de Carabá” responderam todos, já que estavam apavorados com as ameaças do gato. Novamente, o rei felicitou o Marquês pela sua imensa riqueza.
O gato, que ia sempre adiante da carruagem, dizia sempre as mesmas coisas, ameaçando de morte todos os camponeses que não dissessem que as terras em que estavam trabalhando pertenciam ao Marquês de Carabá. E o rei foi se tornando cada vez mais espantado com as riquezas gigantescas do Marquês, que a essa altura do passeio ele já calculava ser muito maior do que a sua.


O gato então chegou a um belo castelo que pertencia a um ogro. O ogro era riquíssimo, pois todas aquelas propriedades pelas quais o rei havia passado e que acreditava serem propriedades do Marquês na verdade pertenciam ao ogro. O gato pediu uma audiência alegando que desejava conhecer um senhor tão rico e poderoso. Na verdade o gato já havia se informado sobre o ogro e tinha um plano em mente.
O ogro o recebeu com toda a cortesia e o convidou a sentar.
“Ouvi dizer”, disse o gato, “que o senhor tem o poder de se transformar em qualquer tipo de animal, que poderia se quisesse, por exemplo, se transformar em um leão ou em um elefante”.

 


“É a mais pura verdade”, respondeu bruscamente o ogro, “e para provar isso agora mesmo, vou me transformar em leão, como você sugeriu”.
No instante em que terminou de falar, o ogro se transformou em um leão. O gato ficou apavorado e foi se esconder no telhado, no qual subiu com grande dificuldade por causa das botas.
Pouco tempo depois, o ogro voltou à sua forma original, e o gato desceu e confessou estar muito impressionado com o poder do ogro.

 

 

“Ouvi também dizerem”, disse o gato, “Que o senhor é capaz de se transformar em animais muito pequenos, com um corpo muito menor que o seu original, com um camundongo, por exemplo. Confesso que nisso não acredito, já que deve ser impossível que o seu poder seja tanto que seja capaz de modificar seu corpo dessa maneira”.


 

“Isso não é nada impossível para mim”, disse o ogro, “veja”, e se transformou em um pequeno camundongo em um instante. O gato aproveitou esse momento para pular sobre ele e mata-lo instantaneamente.

 


 

Enquanto isso o rei viu o belo castelo do ogro e decidiu conhecer o dono de tão magnífica propriedade. O gato ouviu o ruído da carruagem passando sobre a ponte levadiça e correu para frente do castelo para receber o rei. Assim que o rei chegou, o gato disse:
“Vossa Majestade é bem-vinda ao castelo do Marquês de Carabá”
“Senhor Marquês, escondeu de mim que este castelo também é seu? Creio que queria me surpreender! Pois saiba que conseguiu, jamais vi castelo com pátio tão belo nem construções tão magníficas. Gostaria de ver como ele é por dentro, se o senhor me permitir”.
O Marquês deu a mão à princesa e os dois seguiram o rei subindo a escadaria do palácio e entrando em um grande salão, onde encontraram servida uma deliciosa refeição, que o ogro havia mandado servir para um grupo de convidados que, quando souberam que o rei estava lá, não ousaram interromper nem quiseram questionar o que estava acontecendo no castelo.

 
 

 

Encantado com as riquezas do Marquês de Carabá, e vendo que sua filha estava apaixonada, o rei resolveu unir o útil ao agradável e disse “Se quiser ser meu genro, só precisa dizer sim”.
O Marquês disse “sim!” e nesse mesmo dia ocorreu o casamento.
O gato passou a ser um grande senhor e passou a só caçar ratos e camundongos por esporte.

 

 

 

publicado por lú às 10:59
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Sexta-feira, 20 de Junho de 2008

O comboio

O Comboio dos meninos, vai partir, vai, vai,
Quem se atrasa fica em casa e de lá não sai (bis)

Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!

Vá vai ele adeus, adeus, O comboio diz
Quem se atrasa fica em casa, e achata o nariz (bis)

Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!

Pouca terra, pouca terra, O comboio diz
Quem se atrasa fica em casa, e achata o nariz (bis)

Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!

 

 

publicado por lú às 15:37
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O Galo e a Raposa

Um  Galo velho e sábio estava empoleirado nos ramos de uma árvore. Nisto, aproximou-se uma raposa que lhe disse em tom meloso:

- Irmão, agora há paz no reino dos animais e, por isso, já não sou tua inimiga. Desce do ramo para que possamos celebrar a nossa amizade com um beijo. Depressa, porque hoje tenho muito que fazer.

- Irmã Raposa - replicou o Galo - esperemos pelos dois Galgos que se aproximam. De certo que também eles ficarão contentes com essa notícia e, assim, poderemos beijar-nos uns aos outros.

- Adeus! - respondeu a Raposa. - Estou cheia de pressa. Celebraremos a nossa amizade noutro dia.

Dito isto, desatou a correr o mais depressa que pode, furiosa com o Galo e cheia de medo dos cães.

Moral da história:
É mais fácil combater os malvados com as suas próprias artimanhas.

 

La Fontaine

publicado por lú às 15:31
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Os golfinhos

Os golfinhos são mamíferos que vivem no mar, mas também existem na água doce, nos rios da América do Sul. Formam grandes grupos que andam por todo o lado à procura de alimento. Comem lulas e peixinhos com muita gordura.

  Como são mamíferos têm que vir muitas vezes à superfície para respirar.
Sabias que o "nariz" dos golfinhos é no alto da cabeça? É onde lhes dá mais jeito!

  Tal como o Homem, o golfinho só tem um filhote de cada vez.
Nascem no mar e por isso têm que nadar imediatamente e também ir à superfície para respirar.

Os golfinhos têm um grande sentido de orientação.
Para saberem por onde andam usam os ultra-sons, que são uns ruídos muito agudos que as pessoas não conseguem ouvir.

Depois desses ultra-sons chegarem a um obstáculo, um cardume de peixes, por exemplo, esses ruídos voltam para trás como um eco, e o golfinho sabe exactamente onde eles estão!

Diz-se que os golfinhos são muito inteligentes e por isso é que gostam da companhia dos homens.
  Contam-se muitas histórias de golfinhos que salvam pessoas de morrerem afogadas e até de serem comidas por tubarões!

  Os golfinhos gostam muito de nadar à volta dos barcos e dar grandes saltos enquanto brincam.

Podes vê-los no Jardim Zoológico e nos parque aquáticos. Mas o mais divertido é vê-los em liberdade... Por que não pedes aos teus pais para te levarem ao estuário do rio Sado?

 

 

 

publicado por lú às 14:42
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Quinta-feira, 19 de Junho de 2008

Galinha pintada

Tenho uma galinha pintada,
meu marido m'a comprou.
É bonita e põe bons ovos,
bom dinheiro me custou.

 

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

 

Já me deram pelo bico,
uma casa em Machico;
com isso não me contento,
chut galinha, lá p'ra dentro.

 

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

 

Já me deram pelas patas,
uma saca de batatas;
com isso não me contento,
chut galinha, lá p'ra dentro.

 

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

 

Já me deram pelos ossos,
uma saca de tremoços;
com isso não me contento,
chut galinha, lá p'ra dentro.

 

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

 

Já me deram pelos pés,
uma saca de cafés;
com isso não me contento,
chut galinha, lá p'ra dentro.

 

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

 

publicado por lú às 15:18
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