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Quarta-feira, 2 de Julho de 2008

As Lebres e as Rãs

Certo  dia, uma Lebre queixou-se amargamente às amigas:

- Vivemos uma vida pavorosa porque temos medo de tudo: temos medo dos homens, dos cães, das águias, das raposas... enfim, somos obrigadas a dormir com um olho aberto e outro fechado, prontas para fugir.

Todas concordaram e lamentaram-se dizendo que mais valia morrerem do que viverem sempre assustadas, com medo de tudo e de todos.

Nisto, passaram por um charco. Quando as Rãs que aí viviam sentiram a sua aproximação, saltaram espavoridas para a água, fugindo delas.

Então, disse uma das Lebres:

- Amigas, deixemo-nos de lamentos! Vejam como também nós podemos assustar outros seres!

Moral da história:
Não há na terra um cobarde que não encontre outro mais cobarde ainda.

 

 

La Fontaine

publicado por lú às 21:37
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Domingo, 22 de Junho de 2008

O urso e os dois viajantes

Certo  dia, dois homens viajavam juntos quando um Urso se atravessou no seu caminho. Um deles subiu a uma árvore e escondeu-se nos seus ramos. O outro, percebendo que ia ser atacado a qualquer momento, deitou-se no chão.

Quando o Urso o começou a cheirar, o homem  susteve a respiração fingindo-se morto. Ao fim de algum tempo, o Urso foi-se embora.

Certificando-se que o Urso não voltava, o outro viajante desceu da árvore e, com ar brincalhão, perguntou ao amigo:

- Afinal o que é que o Urso te segredou ao ouvido?

- Deu-me este conselho: «Nunca viajes com um companheiro que te abandone perante o perigo» - respondeu-lhe o amigo.

Moral da história:
Os amigos conhecem-se nos momentos difíceis.

 

Esopo

 

 

publicado por lú às 15:34
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Sexta-feira, 20 de Junho de 2008

O Galo e a Raposa

Um  Galo velho e sábio estava empoleirado nos ramos de uma árvore. Nisto, aproximou-se uma raposa que lhe disse em tom meloso:

- Irmão, agora há paz no reino dos animais e, por isso, já não sou tua inimiga. Desce do ramo para que possamos celebrar a nossa amizade com um beijo. Depressa, porque hoje tenho muito que fazer.

- Irmã Raposa - replicou o Galo - esperemos pelos dois Galgos que se aproximam. De certo que também eles ficarão contentes com essa notícia e, assim, poderemos beijar-nos uns aos outros.

- Adeus! - respondeu a Raposa. - Estou cheia de pressa. Celebraremos a nossa amizade noutro dia.

Dito isto, desatou a correr o mais depressa que pode, furiosa com o Galo e cheia de medo dos cães.

Moral da história:
É mais fácil combater os malvados com as suas próprias artimanhas.

 

La Fontaine

publicado por lú às 15:31
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Quinta-feira, 19 de Junho de 2008

A tartaruga e os patos

Era  uma vez uma Tartaruga que queria conhecer o mundo. Confiou este seu desejo a dois Patos que viviam perto dela, numa lagoa.

Um belo dia, a lagoa secou e os Patos prepararam-se para partir. Antes, porém, foram despedir-se da sua amiga e fizeram-lhe um convite:

- Se quiseres, podes vir conhecer o mundo connosco. Cada um de nós segura a ponta de um ramo e tu agarras-te bem a ele com a boca. Assim, ficarás em segurança e poderás ver, lá do alto, cidades e reinos maravilhosos.

A Tartaruga nem pensou duas vezes: aceitou o convite e, nesse mesmo dia, partiram todos à aventura. Sobrevoaram aldeias, cidades e reinos de encantar. Quando passavam por cima de um campo, os camponeses admiraram-se com o que viram e gritaram:

- Vejam! Vejam! Uma Tartaruga a voar!

- Como sou extraordinária! - gritou a Tartaruga cheia de orgulho.

Porém, assim abriu a boca, largou o ramo e estatelou-se no chão.

Moral da história:
Aceita o triunfo com modéstia.

 

La Fontaine

publicado por lú às 10:03
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Quarta-feira, 18 de Junho de 2008

A pomba e a formiga

Estava  uma Formiga junto a um regato quando foi apanhada pela corrente. Uma Pomba que estava pousada numa árvore sobre a água viu que ela estava quase a afogar-se e teve pena dela. Para que se pudesse salvar, atirou-lhe uma folha. A Formiga subiu para cima da folha e flutuou em segurança para a margem do regato.

Pouco depois, apareceu um caçador e apontou para a Pomba. A Formiga, percebendo o que estava para acontecer, picou-o no pé. O caçador sentiu a dor da picada e moveu-se ruidosamente. Alertada, a Pomba voou para longe e salvou-se.

Moral da história:

O melhor agradecimento é o que se dá quando os outros mais precisam de nós.

 

La Fontaine

publicado por lú às 11:48
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Segunda-feira, 19 de Maio de 2008

A Raposa e as Uvas

Uma  raposa esfomeada passou por uma latada e viu uns cachos de uvas muito apetitosos.

- Estas uvas parecem muito sucolentas - pensou ela. - Tenho que as comer!

Tentou apanhá-las saltando o mais alto que pode, mas em vão, porque as uvas estavam fora do seu alcance. Então desistiu e afastou-se. Fingindo-se desinteressada, exclamou:

- Pensei que estavam maduras, mas vejo agora que ainda estão muito verdes!

Moral da história:

Não te enganes a ti mesmo se as coisas não correrem como desejas.

 

La Fontaine

 

 

publicado por lú às 14:01
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Domingo, 18 de Maio de 2008

A Lebre e a Tartaruga

Um  dia a Lebre encontrou a Tartaruga e ridicularizou o seu passo lento e miudinho.

- Muito bem - respondeu a Tartaruga sorrindo. – Apesar de seres tão veloz como o vento, vou ganhar-te numa corrida.

A Lebre, pensando que tal era impossível, aceitou o desafio. Resolveram entre elas que a raposa escolheria o percurso e seria o árbitro da corrida. No dia combinado, encontraram-se e partiram juntas.

 A Tartaruga começou a andar no seu passo lento e miudinho, nunca parando pelo caminho, direita até à meta.

 A Lebre largou veloz, mas algum tempo depois deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Quando acordou, recomeçou a correr o mais rapidamente que pode.  Mas já era tarde... Quando chegou à meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a aposta e que já estava a descansar confortavelmente.

Moral da história: 
Devagar mas com persistência completas todas as tarefas.

 

Esopo

 



 

publicado por lú às 19:00
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Sábado, 10 de Maio de 2008

A Raposa e o Corvo

Mestre  Corvo, numa árvore poisado,
No bico segurava um belo queijo.
Mestra raposa, atraída pelo cheiro,
Assim lhe diz em tom entusiasmado:
- Olá! Bom dia tenha o Senhor Corvo,
Tão lindo é: uma beleza alada!
Fora de brincadeiras, se o seu canto
Tiver das suas penas o encanto
É de certeza o Rei da Bicharada!


Ouvindo tais palavras, que feliz
O Corvo fica; e a voz quer mostrar:
Abre o bico e lá vai o queijo pelo ar!
A Raposa o agarra e diz: - Senhor,
Aprenda que o vaidoso se rebaixa
Face a quem o resolve bajular.
Esta lição vale um queijo, não acha?
O Corvo, envergonhado, vendo o queijo fugir,
Jurou, tarde de mais, noutra igual não cair.

 

 

 

 

 

La Fontaine

publicado por lú às 15:44
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Quinta-feira, 8 de Maio de 2008

O Rato do Campo e o Rato da Cidade

O  Rato do Campo convidou o seu amigo da cidade para gozar durante alguns dias os bons ares do campo. O Rato da Cidade aceitou.

Quando estavam a esgravatar a terra à procura de comida, o Rato da Cidade disse ao amigo:

- Vives uma vida cheia de dificuldades e de trabalhos. Eu, na minha casa, vivo na abundância  e estou rodeado de conforto e de luxo. Se quiseres vir comigo, partilho contigo tudo isso.

O Rato do Campo ficou maravilhado com a ideia e aceitou. Quando chegaram, o Rato da Cidade pôs à frente do amigo muitas iguarias: pão, feijões, figos secos, mel, uvas e um grande bocado de queijo que retirou de um cesto.

- Realmente tens razão! – Exclamou o Rato do Campo, encantado com tanta comida obtida sem trabalho. – Julgava que a minha vida no campo era boa, mas agora vejo que, afinal, vivo na penúria.
Dito  isto, estendeu o focinho, pronto para abocanhar o naco de queijo. Foi então que alguém abriu a porta. Assustados, correram o mais depressa que puderam e esconderam-se num buraquinho tão pequeno que mal tinham espaço para respirar. Quando o perigo passou prepararam-se para recomeçar a refeição. Pouca sorte! Voltou a entrar alguém na sala que não os pisou por um triz...

Assustado e cheio de fome, o Rato do Campo disse ao amigo:

- Apesar de me teres preparado um festim, tenho que me ir embora. Há aqui demasiados perigos: prefiro esgravatar no campo a minha comida e viver em segurança e sem medo.

Jean de La Fontaine


publicado por Lita às 15:14
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Segunda-feira, 5 de Maio de 2008

Fábula do dia

Num  dia soalheiro de Verão, a Cigarra cantava feliz. Enquanto isso, uma Formiga passou por perto. Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de milho que arrastava para o formigueiro.

- Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo, em vez de te afadigares tanto? – Perguntou-lhe a Cigarra.

- Preciso de arrecadar comida para o Inverno – respondeu-lhe a Formiga. – Aconselho-te a fazeres o mesmo.

- Por que me hei-de preocupar com o Inverno? Comida não nos falta... – respondeu a Cigarra, olhando em redor.

A Formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora.

Quando o Inverno chegou, a Cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as Formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam-na diariamente entre si e não tinham fome como ela. A Cigarra compreendeu que tinha feito mal...

Moral da história:
Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.



La Fontaine

publicado por lú às 14:15
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